O Movimento Unificado de estudantes e professores da Universidade Estadual Vale do Aracarú (UVA), que luta pela abertura de concurso público para professor efetivo e que teve início no dia 07 de fevereiro, com uma grande passeata, reunindo mais de 1.500 estudantes, ganha mais fôlego e amplitude nesta semana.
Após uma assembleia conjunta, realizada na última quinta-feira (10/02), mais de 500 pessoas entre estudantes e professores deliberaram por uma semana de paralisação das aulas, mobilização dos estudantes e professores e discussão sobre a situação da UVA, que atualmente sofre com a carência de mais de 100 professores para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Nesta terça-feria (15/02), o movimento esteve no campus do CCET, que reúne os cursos de Matemática, Física, Tecnologia, Computação, Engenharia e provisoriamente o Curso de Enfermagem. Ao visitar as salas de aula, os manifestantes foram acolhidos por professores e estudantes com entusiasmo e adesão.
Os estudantes do CCET, juntamente com o DCE/UVA e SINDIUVA, em passeata se dirigiram ao campus da Betânia e lá também passaram de sala em sala, mobilizando os professores e estudantes.
A manifestação ficou concentrada na Praça Central do Campus da Betânia, onde mais uma vez os manifestantes esclareceram o caráter do movimento unificado em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, que ajude no desenvolvimento do estado, na diminuição das desigualdades e no fortalecimento da educação pública. Estas questões, segundo os estudantes e professores, não será possível sem professores efetivos, com carreira estável, tempo para desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, tripé que sustenta uma universidade.
Além de fazer o debate sobre estas questões, o DCE/UVA pautou também a necessidade da residência e do restaurante universitário como forma de possibilitar melhores condições para os estudantes que se deslocam para Sobral vindo de outros municípios e que têm que viver muitas vezes em condições inadequadas.
É preciso destacar também a frágil condição dos servidores da UVA, na sua maioria estagiários, mal remunerados, sem formação adequada e que pelas condições de trabalho e salarial, não tem como desenvolver um trabalho mais significativo nesta instituição de ensino superior.
É urgente repensar o papel da Universidade Estadual Vale do Acaraú como um importante instrumento que pode alavancar o desenvolvimento regional. Para isso, defendem os estudantes, é necessário dotar a UVA das condições humanas e materiais, com concurso efetivo para professor e servidor; materiais e equipamentos adequados; ampliação de bolsas de pesquisa e iniciação científica; projetos de extensão que vão ao encontro da comunidade; residência e restaurante universitários; ampliação do acervo bibliográfico e laboratórios técnicos-científicos e de informática. Com estes fatores será possível a Universidade cumprir a sua missão histórica, que é servir de referência para o desenvolvimento desta parte do Ceará e ajudar na diminuição das gritantes desigualdades, que geram pobreza e miséria neste torrão cearense, articulando ensino, pesquisa e extensão a serviço da sociedade cearense, principalmente aqueles que mais precisam.
A semana de paralisação/mobilização prossegue com atividades importantes e que precisam da participação de todos.
Serviço
Quarta-feira (16/02)
8h – Concentração no campus da Betânia e caminhada até o Fórum.
18h30 – Discussão sobre universidade pública e seu papel na sociedade (Pátio do Núcleo de Disciplinas Complementares – NDC)
Quinta-feira (17/02)
18h30 – Concentração no Campus da Betânia e Passeata até o Arco do Triunfo com ato público e assembleia geral.
Nesta terça-feria (15/02), o movimento esteve no campus do CCET, que reúne os cursos de Matemática, Física, Tecnologia, Computação, Engenharia e provisoriamente o Curso de Enfermagem. Ao visitar as salas de aula, os manifestantes foram acolhidos por professores e estudantes com entusiasmo e adesão.
Os estudantes do CCET, juntamente com o DCE/UVA e SINDIUVA, em passeata se dirigiram ao campus da Betânia e lá também passaram de sala em sala, mobilizando os professores e estudantes.
A manifestação ficou concentrada na Praça Central do Campus da Betânia, onde mais uma vez os manifestantes esclareceram o caráter do movimento unificado em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade, que ajude no desenvolvimento do estado, na diminuição das desigualdades e no fortalecimento da educação pública. Estas questões, segundo os estudantes e professores, não será possível sem professores efetivos, com carreira estável, tempo para desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, tripé que sustenta uma universidade.
Além de fazer o debate sobre estas questões, o DCE/UVA pautou também a necessidade da residência e do restaurante universitário como forma de possibilitar melhores condições para os estudantes que se deslocam para Sobral vindo de outros municípios e que têm que viver muitas vezes em condições inadequadas.
É preciso destacar também a frágil condição dos servidores da UVA, na sua maioria estagiários, mal remunerados, sem formação adequada e que pelas condições de trabalho e salarial, não tem como desenvolver um trabalho mais significativo nesta instituição de ensino superior.
É urgente repensar o papel da Universidade Estadual Vale do Acaraú como um importante instrumento que pode alavancar o desenvolvimento regional. Para isso, defendem os estudantes, é necessário dotar a UVA das condições humanas e materiais, com concurso efetivo para professor e servidor; materiais e equipamentos adequados; ampliação de bolsas de pesquisa e iniciação científica; projetos de extensão que vão ao encontro da comunidade; residência e restaurante universitários; ampliação do acervo bibliográfico e laboratórios técnicos-científicos e de informática. Com estes fatores será possível a Universidade cumprir a sua missão histórica, que é servir de referência para o desenvolvimento desta parte do Ceará e ajudar na diminuição das gritantes desigualdades, que geram pobreza e miséria neste torrão cearense, articulando ensino, pesquisa e extensão a serviço da sociedade cearense, principalmente aqueles que mais precisam.
A semana de paralisação/mobilização prossegue com atividades importantes e que precisam da participação de todos.
Serviço
Quarta-feira (16/02)
8h – Concentração no campus da Betânia e caminhada até o Fórum.
18h30 – Discussão sobre universidade pública e seu papel na sociedade (Pátio do Núcleo de Disciplinas Complementares – NDC)
Quinta-feira (17/02)
18h30 – Concentração no Campus da Betânia e Passeata até o Arco do Triunfo com ato público e assembleia geral.
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