O pernambucano
mais malandro do Rio Janeiro, embaixador das favelas e morros cariocas, com seu
samba de partido alto cantou a realidade e os problemas da sociedade favelada
nosso país. Partideiro de primeira, abominava otário e cagüete. Confesso que
descobri já um pouco tarde, melhor que nunca, o seu talento. Era o ano de 2003,
e este que vos fala, estava de serviço no TG 10.001, na companhia do Atirador
Marques, este que conhecia ao pé da letra diversas canções do saudoso Bezerra
da Silva. Enquanto corria a madrugada, eu empunhava um velho fuzil Mosquefal 7.62,
ele fumava e cantava Bezerra, por diversas noites acontecia isso – acho que antes
disso nunca tinha parado para ouvir direito suas músicas. Foi a partir daí, que
comecei a mergulhar no mundo do velho malandro. Valeu por tudo bezerra, pela música
e pela batucada. Como falou Marcelo D2: “Não
se fazem mais malandro como antigamente”.
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